"Um olhar para as gerações futuras"



Carta dos Direitos das Gerações Futuras

Conscientes das determinações proclamadas pelos povos do mundo nas Nações Unidas, no sentido de reafirmar a fé na dignidade e no valor da pessoa humana, e para promover o progresso social e melhorar padrões de vida e maior liberdade;

Reconhecendo, entre estas, o propósito das Nações Unidas em ativar a cooperação internacional para resolver problemas mundiais e ser um centro para harmonizar a ação das nações na busca deste fim;

Reconhecendo que, para primeira vez na história, os direitos das futuras gerações exercitarem opções com respeito à continuidade da vida e ao enriquecimento de seu meio ambiente físico e mental são seriamente considerados;

Acreditando que a preservação e promoção desses direitos têm ressonância na consciência de todas as pessoas e de todas as nações;

Convencidos que cada geração tem os direitos herdados para determinar seu próprio destino, e a correspondente responsabilidade de concordar com similares direitos para as futuras gerações, como uma extensão do direito à vida.

Solenemente proclamamos a necessidade de garantir o reconhecimento universal destes direitos e destas responsabilidades, e, com este fim,
d e c l a r a m o s q u e:

Artigo 1º -As futuras gerações têm direito a uma terra incontaminada e sem danos, e a uma participação na base da história humana, da cultura e das normas sociais que fazem de cada geração e de cada indivíduo, um membro da família humana.
Artigo 2º -Cada geração, no uso e na herança da Terra, é depositária da confiança das futuras gerações, e tem o dever de prevenir danos irreversíveis e irreparáveis para a vida na Terra e para a liberdade e dignidade humanas.
Artigo 3º - É, entretanto, da maior responsabilidade de cada geração, manter-se constantemente vigilante e prudente em relação aos distúrbios e modificações tecnológicas que afetem adversamente a vida na Terra, o equilíbrio das natureza e a evolução da humanidade, no sentido de proteger os direitos das futuras gerações.
Artigo 4º - Todas as medidas apropriadas, inclusive educação, pesquisa e legislação, devem ser tomadas para garantir estes direitos e assegurar que eles não serão sacrificados por expedientes e conveniências do momento.
Artigo 5º - Governos, organizações não governamentais e indivíduos são solicitados, assim, a promover imaginativamente estes princípios, como se estivessem realmente na presença destas futuras gerações, cujos direitos buscamos estabelecer e perpetuar”.

"Carta de Direitos das Gerações Futuras" de Jacques Cousteau

Abstração













Obras 2009













MEMORIAL
A minha infância foi como de qualquer garoto, vivia num mundo de fantasias. Éramos uma família humilde, mas recordo-me que jamais nos faltou conforto, a minha mãe era uma guerreira e ainda é nos dias de hoje, apesar dos seus sessenta anos.
Tínhamos uma vida tranquila, brincávamos até tarde da noite, pois o lugar onde morávamos era um lugar pacato. Parecia que o tempo naquela época demorava a passar.
Já a minha adolescência, não foi bem aproveitada, me isolei num mundo que eu mesmo criei. Não conseguia me relacionar com as pessoas e tinha apenas alguns poucos amigos.
Era bastante observador. Gostava de apreciar a natureza e fazer trilhas num cerrado que havia bem próximo da minha casa. Esse era o meu mundo, me sentia parte da natureza. Todo esse contato me faz até hoje fugir de vez em quando e acampar em um mato qualquer, longe da vida da cidade.
Desde muito cedo percebi uma inquietação com relação à arte, em especial artes plásticas. Decidi prestar vestibular para Artes e aqui estou no 4º semestre, sei que é apenas uma porta que se abriu e que a busca pelo conhecimento vai muito mais além do que eu possa imaginar.
Estou convicto de que não faria outra coisa. Estudar, ensinar e fazer Artes, essa é a minha profissão.
Texto de Itamar Fiuza
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